Wednesday, December 13, 2006

estado de espírito hoje #2

Devo dizer que o meu estado de espírito se alterou muito pouco desde que escrevi o "estado de espírito #1", já que continuo a com um grande volume do mesmo trabalho.

Música: Tim com Mariza e Mário Laginha - Fado do Encontro
Música #2: Rui Veloso - Não Queiras Saber de Mim
Música #3: Tracy Chapman - Give me One Reason, também gosto do dueto com o Eric Clapton
Música #4: John Mayer - Vultures
CD's: Jamie Cullum - Pointless Nostalgic; Rita Lee - O Melhor de Rita Lee; Mariza - Concerto em Lisboa; Corinne Bailey Rae - Corinne Bailey Rae

Lugar: Confeitaria da Guia
Estado de espírito: Natalício; Cansado; Ansioso por chegar a Paris!
Pena: de não ter visto o filme "O Perfume", pois adorei o livro
Alegria: por causa da gravidez de uma pessoa muito chegada. A maternidade é mesmo algo impressionante e fenomenal
Não consigo parar de pensar: no meu projecto!
Ídolo do momento (entenda-se que os meus ídolos não são passageiros): Marta Pinheiro
De boca aberta: com o conto vigário
Lendo: Oscar Wilde - O Retrato de Dorian Gray
Quero ir ver (mas ainda não consegui): acrescentar à anterior lista, a exposição de Picasso no Centro Cultural de Cascais e a de Graça Morais na Cordoaria
Maravilha: o meu carro

Tuesday, December 12, 2006

Enquanto Salazar dormia...

Aqui estou eu, a estas horas totalmente inapropriadas para (quase) tudo, rodeado de K-line*, no meu quarto.
Tenho uma maquete para fazer, mas não consigo parar de pensar em coisas que não têm nada a ver com a arquitectura.
Olho de esguelha para a minha cama. Está com óptimo aspecto, volumosa, confortável... fantástica. Apercebo-me que ela também está a olhar para mim. Os nossos olhares cruzam-se. Fica no ar a ideia de que temos mesmo de ficar juntos. É o destino. No entanto, o nosso amor tem de esperar... o K-line é mais insistente.
Entretanto, enquanto escrevo disparates no blog, acontece-me uma coisa super-horrível, todo o texto de qualidade duvidosa que estou a escrever desaparece. Escrevo tudo de novo? Não deveria eu, como os poetas, "passar directamente da mente para o papel"? Por outro lado, Pessoa dizia que "o poeta é um fingidor"...
A minha mente está uma autêntica desarrumação. Uma miscelânia de ideias e perguntas (quase todas sem resposta): Voto 'sim' ou 'não' no referendo? Porque é que o K-line se chama K-line? Porque é que a Vodafone nos tira as mensagens grátis precisamente na altura em que mais necessitamos de as enviar? Tenho imensos postais de Natal para escrever e mandar. Não tenho tempo para nada. Será que estou no curso certo? Porque é que (...) não responde à minha mensagem escrita? Se calhar adormeceu. Estou com imenso espírito natalício este ano, o "Do they know it's Christmas" da Band Aid veio mesmo a calhar (principalmente, depois de o Bon Jovi ter estado a gritar poucos minutos antes). Será que as rádios ainda não conhecem a 'nova' Lei da Rádio? Música portuguesa não existe, pelos vistos. Pinochet morreu sem ser julgado. Carolina Salgado (conhecida no mundo do futebol como, 'A Alternadeira', vá-se lá saber porquê...), recentemente, virou escritora. Há coisas fantásticas, não há? As pessoas dos outros carros olham para mim de boca aberta (aquele casal espanhol anteontem nem conseguiu disfarçar), achando que eu não tenho idade para conduzir. Porque é que o saldo da minha conta (tão modesta quanto eu) está constantemente a diminuir? O livro "Enquanto Salazar dormia" deve ser muito interessante, mas acho que vai ter de ficar para mais tarde. Esta maquete não tem fim. O dia de amanhã vai ser uma seca. Acho que, mais cedo ou mais tarde, me vou casar com a Arquitectura, e o pior é que vai ser um casamento por conveniência. O miúdo do anúncio "este-Natal-quero-que-os-condutores-andem-mais-devagar" tem a voz igual a um professor lá da faculdade, muito insólito. Ainda me faltam comprar tantos presentes...
Isto de snifar cola UHU POR ("Pegamento para Poliestireno Expandido") tem efeitos imprevisíveis.
Espero que ninguém leia isto. (Esta deve ser a frase mais idiota jamais escrita na internet)

"Baía de Cascais" dos Delfins, NÂAAAAO!! Sr. João Porto (da RFM), eu sei que escrevi mais acima acerca da Lei da Rádio, mas não era preciso ser tão drástico!
Vou acabar a maquete. Está decidido.


*K-line: Poliestireno-Expandido-qualquer-coisa - um dos materiais mais usados para a execução de maquetes e modelos em arquitectura.

Sunday, December 10, 2006

estado de espírito hoje #1

Música: Aretha Franklin - Respect, não sei porquê, mas não consigo parar de a ouvir. Finalmente já consigo soletrar a palavra respect como a Aretha, o que exigiu bastante treino!
Música #2: Mel Smith & Kim Wilde - Rocking Around the Christmas Tree, muito apropriada e muito mexida também
Música #3: Jamie Cullum - It Ain't Neccessarily So

CD's: Jamie Cullum - Pointless Nostalgic; Ray Charles - Genius Loves Company; Mariza - Concerto em Lisboa

Lugar: Paris, ao fundo do túnel

Estado de espírito: Natalício, sem dúvida

Pena: de não ter ido ver a exposição Habitar Portugal que acaba hoje

Transtorno: por não me apetecer trabalhar e ter de o fazer!

Não consigo parar de pensar: nos pastéis de massa tenra que comi no Pap'Açorda anteontem

Ídolo do momento: Gustavo

De boca aberta: com o filme Memoirs of a Geisha, não podia ser melhor, muito bonito, uma fonte de inspiração

Lendo: Barragan; Agenda Cultural LX Dezembro; Oscar Wilde - O Retrato de Dorian Gray

Quero ir ver (mas ainda não consegui): The Queen (cinema), Gonçalo Byrne (exposição de arquitectura no CCB), Amadeo (exposição na Gulbenkian)

Maravilha: o sol quente de inverno a invadir todo o meu quarto neste momento.


Aqui vai a letra da música Respect, de Aretha Franklin, presente em dois dos seus albuns, I Never Loved a Man the Way I Love You (1967), Track 1,Aretha's Best (2001), Track 1

What you want
Baby, I got it
What you need
you know I got it
All I'm askin'
Is for a little respect when you get home (just a little bit)
Hey baby (just a little bit) when you get home
(just a little bit) mister (just a little bit)
I ain't gonna do you wrong while you're gone
Ain't gonna do you wrong 'cause I don't wanna
All I'm askin'
Is for a little respect when you come home (just a little bit)
Baby (just a little bit) when you get home (just a little bit)
Yeah (just a little bit)
I'm about to give you all of my money
And all I'm askin' in return, honey
Is to give me my propers
When you get home (just a, just a, just a, just a)
Yeah baby (just a, just a, just a, just a)
When you get home (just a little bit)
Yeah (just a little bit)
Ooo, your kisses
Sweeter than honey
And guess what?
So is my money
All I want you to do for me
Is give it to me when you get home (re, re, re ,re)
Yeah baby (re, re, re ,re)
Whip it to me (respect, just a little bit)
When you get home, now (just a little bit)
R-E-S-P-E-C-T
Find out what it means to me
R-E-S-P-E-C-T
Take care, TCB
Oh (sock it to me, sock it to me,
sock it to me, sock it to me)
A little respect (sock it to me, sock it to me,
sock it to me, sock it to me)
Whoa, babe (just a little bit)
A little respect (just a little bit)
I get tired (just a little bit)
Keep on tryin' (just a little bit)
You're runnin' out of fool (just a little bit)
And I ain't lyin' (just a little bit)
(re, re, re, re) When you come home
(re, re, re ,re) 'spect
Or you might walk in (respect, just a little bit)
And find out I'm gone (just a little bit)
I got to have (just a little bit)
A little respect (just a little bit)

Wednesday, December 06, 2006

Walt Disney


Era só para dar os parabéns atrasados a Walter Elias Disney, mais conhecido por
Walt Disney, que faria ontem (5 de Dezembro) 105 anos de idade.
Apesar de ele já ter morrido quando eu nasci, foi uma personalidade que me marcou imenso, como a milhões e milhões de pessoas, quer pela história da sua vida, quer pela sua obra, que educou a maioria dos actuais habitantes humanos do nosso planeta.

Tuesday, December 05, 2006

Azul

fotografia de francesco ravioli

Sunday, December 03, 2006

mail: Máximas filosóficas

Achei que seria divertido de vez em quando "postar" emails que vou recebendo. Como é natural, não sei quem são os autores destes textos e imagens que viajam pelo mundo, de "Inbox" em "Inbox", por isso, sempre que o título comece com "mail", já sabem que o autor não sou eu.
O primeiro chama-se,

"Máximas filosóficas
1) Não sou um completo inútil... ao menos sirvo de mau exemplo.
2) Se você não é parte da solução, é parte do problema.
3) Errar é humano, mas achar em quem colocar a culpa é mais humano ainda.
4) Meu Deus, dai-me paciência... mas tem de ser já!
5) O importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe.
6) O que sabe, sabe. O que não sabe é chefe.
7) É bom deixar a bebida. O mau é não se lembrar aonde.
8) Existe um mundo melhor, mas é caríssimo.
9) A mulher que não tem sorte com os homens, não sabe a sorte que tem.
10) Trabalhar nunca matou ninguém, mas... por que se arriscar?
11) Não leve a vida tão a sério, afinal nem sairá vivo dela!
12) O álcool mata lentamente. Não tem problema, eu não tenho pressa.
13) Mate-se de estudar e será um cadáver culto.
14) Há duas palavras que abrem muitas portas: Puxe e Empurre."

Thursday, November 23, 2006

Caracol

fotografia de francesco ravioli

Thursday, November 16, 2006

Amadeo e amigos na Gulbenkian!


Estou muito contente. A Fundação Calouste Gulbenkian abriu uma exposição sobre aquele que é, no meu entender, o maior pintor português do século XX, Amadeo de Souza-Cardoso.

A exposição chama-se "Diálogo de Vanguardas" e apresenta cerca de 260 obras, das quais 190 são pinturas e desenhos de Amadeo e, as restantes, são obras de 36 artistas contemporâneos do artista português, tais como Picasso, Brancusi, Modigliani, Malévitch, Sonia e Robert Delaunay, Kokoschka, Albert Gleizes, Alexej Jawlensky, August Macke e Olga Rozanova.

A exposição estará aberta ao público entre 15 de Novembro e 14 de Janeiro de 2007, de terça a domingo entre as 10 e as 18 horas. Novidade será a abertura ao público às sextas-feiras à noite, entre as 18 e as 24 horas.

Todos os domingos há visitas temáticas relacionadas com a obra do pintor, já para não falar um vastíssimo leque de iniciativas que a Gulbenkian vai realizar, para todas as idades.



Lisboa, Av. de Berna, Edifício Sede da FCG, Piso 0 e 01.
Metro: Praça de Espanha.

Informações disponíveis em www.gulbenkian.pt

Assaltos

Ultimamente tenho andado muito preocupado com os assaltos.
A um amigo meu, assaltaram-lhe o carro dentro da faculdade, para lhe roubarem o rádio. Este acontecimento levou-me a pensar que, afinal, não era eu que era paranóico com os assaltos, guardando sempre o rádio antes de sair do meu 4L, os assaltos existem mesmo.
Há poucos dias, um casal de alemães que vive em Birre, dormia enquanto os ladrões entraram na sua casa (que ainda por cima é uma moradia com vedação), pegaram nos bens mais valiosos (como sistemas de som, televisores, etc.) e fugiram, roubando à saída o carro do casal. Estou a falar de uma rua que não tem casas isoladas e de um casal que se encontrava a dormir no 1º andar, enquanto lhes levaram tudo no andar de baixo. EM PORTUGAL. EM CASCAIS.
Já me entraram em casa e felizmente não levaram nada, graças ao alarme, mas não estava ninguém em casa.
Que aconteceria, se um dos membros do casal alemão tivesse acordado e descido as escadas, apanhando em flagrante os ladrões? Teriam os ladrões partido para a violência? Estariam armados? Que pessoa é que assalta uma casa habitada, sem ter uma arma para se defender no caso de alguém acordar?

Wednesday, November 01, 2006

Monday, October 16, 2006

Wednesday, October 11, 2006

Nicola versão carpe diem

Com estas mensagens nos pacotes de açúcar, até fico com inveja de quem bebe café!
E isto é apenas a primeira parte desta comunicação carpe diem, a segunda, já está na rua (nos mupis), com mensagens tão optimistas e sonhadoras como: "Um dia abro um nogócio só meu. Hoje é o dia" (vou pôr no blog posteriormente).
Esta ideia da Nicola, dos pacotes como meio de comunicação directa com os consumidores remonta a 2004, com os tão falados na altura, provérbios inspirados no tema "café".
Em baixo, está a primeira série de pacotes de açúcar "Não fique aí a dormir" (18 diferentes). A segunda, feita a partir de frases inventadas pelos consumidores, não deve tardar a aparecer nos nossos cafés.

Discotecas...

Devo confessar que estou a escrever este texto um pouco desesperado, porque já por duas vezes (devido a mistérios informáticos que eu ainda não entendo) o perdi e tive de começar de novo, que é uma das coisas mais horríveis que pode acontecer a quem escreve.

Tenho pensado muito hoje, no bom que é sair à noite.
No meio de um mundo que anda permanentemente a correr e a querer que tudo seja feito no momento, o stress é uma coisa que abunda na minha vida, e na vida da maioria das pessoas (e ainda sou estudante). Nesta rollercoaster (montanha-russa) que é a vida hoje, ir a uma discoteca, é uma das melhores coisas que quem vive num meio urbano pode fazer.
Pode parecer non-sense, uma pessoa chegar cansada ao fim de uma semana stressante e ainda ir para uma discoteca “abanar o capacete” mas, pelo menos para mim, as noites passadas em discotecas são um escape, um grito (como a pintura O Grito, de Munch), a libertação. Estar no meio da pista de dança com aquelas luzes de todas as cores, a dançar ao som daquela música irresistivelmente animada, dá-me de repente uma energia que nem eu imaginava ainda possuir depois de uma semana de trabalho. Para além de ser um divertido modo de conhecer pessoas novas e animadas e ser um dos meus momentos Zen... queima calorias e faz com que a minha vida pareça poder durar para sempre.

Monday, October 02, 2006

Sunday, September 24, 2006

Os não-lugares de Marc Augé

"(...) Os não-lugares são todavia a medida da época; medida quantificável e que poderíamos tomar adicionando, ao preço de algumas conversões entre superfície, volume e distância, as vias aéreas, ferroviárias, das autoestradas e os habitáculos móveis ditos 'meios de transporte' (aviões, comboios, autocarros), os aeroportos, as gares e as estações aeroespaciais, as grandes cadeias de hotéis, os parques de recreio, e as grandes superfícies da distribuição, a meada complexa, enfim, das redes de cabos ou sem fios que mobilizam o espaço extra-terrestre em benefício de uma comunidade tão estranha que muitas vezes mais não faz do que pôr o indivíduo em contacto com uma outra imagem de si próprio.
(...)
O espaço do não-lugar não cria nem identidade singular, nem relação, mas solidão e semelhança."

AUGÉ, Marc, Não-lugares, 90 Graus Editora, 2005

Começo (again!)

Ainda não tenho a certeza se vou conseguir ir para a frente com este blog. Os blogs ocupam muito tempo e por vezes tomam rumos que nem sempre são os melhores. O ideal para mim, seria um blog só meu, que ninguém conhecesse e que todos os leitores fossem desconhecidos.
Era essa a minha ideia, mas ainda não tive coragem. O facto de eu saber que alguém vai ler o que escrevo e que, muito provavelmente, esse alguém me conhece, influencia-me negativamente, quer na escolha dos temas, quer na sua abordagem. Vou ver se consigo ultrapassar isso... sem pressas!